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Pequena startup ou grande empresa: onde é mais divertido programar?

Muitas opções de escolha para programadores em busca de emprego: se sabes programar, a procura do mercado é tanta que organizações grandes e pequenas estão a tropeçar umas nas outras para atrair talentos. Isso é bom, embora também possa causar ansiedade de escolha. Que oferta deves aceitar? A oferta de uma empresa grande e reconhecida? Ou deves colocar as tuas competências ao serviço de uma PME ou start-up?

Aqueles que podem escrever código estão numa posição interessante. Existem mais vagas do que perfis adequados, então podes ser exigente. Isso é uma vantagem e uma desvantagem. Em vez de aceitares o primeiro emprego que aparece, deves pensar nas tuas ambições. Uma questão importante que definirá em grande parte o conteúdo do teu trabalho é: queres trabalhar para uma grande empresa ou preferes uma pequena organização? É perigoso generalizar, mas vamos tentar listar algumas vantagens e desvantagens de cada escolha.

1. Claramente definido ou não

As grandes empresas geralmente são máquinas pesadas, mas bem ajustadas. A vaga de emprego provavelmente é para uma engrenagem importante dessa máquina. O lote de tarefas costuma estar bem definido, e poderás contar com muitos colegas e apoio. Isso pode ser interessante, principalmente para quem tem pouca experiência profissional. Numa grande organização, és contratado para uma determinada especialização e trabalharás com essa especialização.

Em organizações pequenas, a tal gama definida de tarefas pode não existir. Especialmente empresas em crescimento, como start-ups, acham um perfil independente muito interessante. A orientação dentro de uma empresa menor costuma ser menos extensa, até porque teus colegas estão muito ocupados com as suas próprias tarefas. Treinar quem está a chegar muitas vezes não faz parte do trabalho de ninguém.

2. Pau para toda a obra

A probabilidade é que terás, ocasionalmente, de prestar apoio em áreas que não são a tua especialidade. Um especialista em front-end numa grande empresa trabalha em conjunto com toda uma equipa de back-end. O especialista em front-end numa pequena empresa pode ter que mexer no back-end de vez em quando, ajudar na gestão de projetos e muito mais. Além disso, as chefias podem estar demasiado ocupadas para pensar na avaliação anual de desempenho, na qual agradecerão o trabalho extra que fizeste. Mas no final, o teu esforço extra será bem visível, sem camadas de gestores intermédios que empurram o teu trabalho árduo para as sombras.

Menos estrutura traz mais liberdade. Isso pode ser assustador, mas dá-te a oportunidade de fazer mais, liberar a tua criatividade, aprender coisas novas e, assim, crescer. No entanto, precisas ser capaz de aprender novas skills por conta própria com a ajuda do “professor Google”. Se tiveres uma boa ideia, uma pequena organização será mais recetiva a ela do que uma empresa grande e pesada com processos mais rígidos.

3. Marca pessoal ou projeto milionário?

O tipo de projetos em que grandes e pequenas empresas se envolvem obviamente também será diferente. Numa organização mais modesta, estarás envolvido em projetos mais pequenos, onde estarás mais próximo do cliente. Recebes mais responsabilidade e podes deixar a tua marca com mais facilidade no resultado final.

Por outro lado, grandes empresas conceituadas atraem projetos que podem apelar mais para a imaginação. O desenvolvimento de uma série de novas Apps para um gigante do retalho provavelmente não terminará nas mãos de uma start-up. Um site inovador com um chatbot inteligente para um empreendedor local, por outro lado, é o tipo de projeto pessoal que não chegará a uma multinacional.

4. Dinheiro e atmosfera

Grandes empresas têm mais recursos. Vais notar isso na compensação financeira. Um orçamento de mobilidade, subsídios de refeição, uma cantina da empresa, talvez até acesso a uma creche ou um ginásio… É pouco provável que o consigas quando trabalhas para uma PME. Além disso, as grandes empresas costumam ter orçamentos maiores para trabalhar com os equipamentos mais novos.

As PME e as start-ups têm mais dificuldade em competir com elas. Se desejas ganhar muito dinheiro, provavelmente optarás por uma vaga numa grande empresa. Por outro lado, as pequenas organizações oferecem uma atmosfera totalmente diferente. Todos te conhecem. Não trabalhas apenas em equipa, toda a empresa é a tua equipa. É uma experiência totalmente diferente de trabalhar para uma multinacional cujo chefe talvez nunca tenha passado pelo escritório onde trabalhas.

5. Suba ou cresça

A carreira também é completamente diferente. Numa empresa multinacional, podes aspirar a uma trajetória clara, onde o teu desempenho é medido de forma objetiva. Numa empresa pequena, cresces no ritmo do teu trabalho. As possibilidades de promoção são menos claras, mas isso não significa que não existam. À medida que a empresa cresce, aumenta a importância do teu conhecimento e experiência. Antes que percebas, estarás a gerir novas pessoas e passarás organicamente para uma posição mais elevada. Isso também pode estar mais de acordo com os teus interesses.

Escolher é sempre perder, então um meio-termo pode ser o melhor caminho a seguir. Pensa em empresas menores, mais jovens e mais dinâmicas, como spin-offs que contam com o apoio de uma empresa maior. Essas colaborações estão a tornar-se mais comuns, pois as empresas também percebem que há uma vantagem na agilidade de uma equipa menor e mais independente.

6. Escolha emocionante

Idealmente, deves trabalhar para pequenas e grandes empresas durante sua carreira, apenas para experimentar a diferença. Como iniciante, a rigidez de uma empresa maior pode transmitir-te segurança, enquanto uma pequena PME ou uma start-up pode trazer um ambiente mais descontraído.

Além do tamanho da empresa, certifica-te que a descrição do cargo é interessante. O trabalho de programação como um número anónimo na base de uma multinacional deixa poucas pessoas felizes. Podes querer ganhar alguma experiência na empresa mais pequena primeiro e depois decidir para onde desejas ir com a tua carreira.

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